terça-feira, 30 de julho de 2013

Série Cosmos é regravada e apresentada por Neil deGrasse Tyson

Neil deGrasse Tyson está convidando astronautas aspirantes e entusiastas do Universo na jornada virtual de uma vida no trailer de Cosmos: A Spacetime Odyssey.

O documentário em série, de 13 episódios, será lançado no segundo trimestre de 2014, na Fox e na National Geographic americanas, como uma visão moderna da série renomada dos anos 80 de Carl Sagan, Cosmos: A Personal Voyage.

Apresentado pelo astrofísico deGrasse Tyson e produzido pelo criador de Family Guy, Seth MacFarlane, o trailer da série foi lançado na Comic-Con de San Diego.

“Não há um momento mais importante para o Cosmos reaparecer do que agora,” disse MacFarlane em uma declaração. “Eu quero fazer isso tão divertido, tão ostentoso, tão excitante, que as pessoas que não têm interesse em ciências irão assistir, só porque é espetacular.”

A viúva da Sagan, Ann Druyan, também está no projeto como produtora executiva e membro da equipe de roteiristas.

“A série vai explorar como nós descobrimos as leis da natureza e encontramos as nossas coordenadas no espaço e no tempo,” disse a página oficial de programação da Fox. “Ele irá trazer histórias nunca antes contadas de buscas heroicas por conhecimentos, transportar os espectadores para um novo mundo, ao redor do Universo, para uma visão do cosmos na maior escala.”

Não espere um "reboot" do programa de mais de 30 anos de Sagan. A Fox está focando em reinventar a narrativa científica, esperando aumentar o interesse entre uma nova geração de estudantes. Porém, certos conceitos originais terão lugar no novo show, incluindo o Calendário Cósmico e a Nave da Imaginação, prometeu a Fox.

Veja abaixo o trailer lançado na Comic-Con:



fonte:astronews

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Marte sofreu perda precoce da maior parte da atmosfera

Quando era um jovem com menos de 500 milhões de anos, Marte sofreu uma catástrofe que desligou seu campo magnético, deixou-o exposto a fortes ventos solares e o fez perder quase toda a sua atmosfera. Essa é a história mais plausível para a infância do planeta, de acordo com as descobertas mais recentes do jipe-robô Curiosity.

A conclusão está em dois estudos publicados hoje na revista "Science", que revelam com precisão inédita a composição do ar em Marte.

Já se desconfiava que o planeta tinha perdido ar no passado, mas ao analisar detalhes na composição de diferentes gases, cientistas se deram conta de que a erosão atmosférica inicial foi muito mais brusca do que se pensava, e só depois se amainou.

Após nascer com uma atmosfera espessa, com pressão centenas de vezes maior que a da Terra, Marte rapidamente perdeu quase todo seu ar e se tornou, talvez, parecido com nosso planeta. A erosão continuou, porém, e hoje o ar marciano é tão rarefeito que sua pressão é de menos de um centésimo daquela na superfície terrestre.

Os cientistas conseguiram deduzir esse histórico de perda de atmosfera porque os átomos mais leves de um gás se concentram no alto da atmosfera, e o vento solar os empurra para fora do planeta com mais facilidade. A proporção de gás argônio com peso atômico 36 para o argônio com peso atômico 40, por exemplo, era maior antes de a atmosfera sofrer erosão.

Cientistas ainda debatem o que pode ter causado essa perda de atmosfera tão brusca, e isso deve ter a ver com o campo magnético do planeta, que dependia de um fluxo de magma em seu interior. Caso esse magma tenha se solidificado, o magnetismo se esvaiu e deixou o planeta exposto ao vento solar, que era mais forte naquela época. Outra hipótese é a de uma grande colisão ter desestabilizado o fluxo de magma.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Sonda da Nasa vai tirar foto da Terra a 1,5 bilhão de km

Duas sondas da Nasa, uma que observa Saturno e outra, Mercúrio, estão manobrando para tirar fotos da Terra. A primeira estará a 1,5 bilhão de quilômetros do nosso planeta quando fizer o registro. A agência espacial americana encoraja os entusiastas a acenar para Saturno e compartilhar suas fotos em redes sociais.


Simulação mostra como deve ser a vista da Cassini ao fazer o registro da Terra a partir de Saturno. 
O registro de Saturno será feito entre 6h27 e 6h42 (de Brasília) da sexta-feira. A Nasa pede que os fãs de astronomia e o público em geral acenem para o planeta e compartilhem a imagem em uma página da Nasa no Flickr ou no Twitter com a hastag #waveatsaturn.

O registro na verdade será parte de um mosaico de fotos feito pela sonda Cassini que mostrará o sistema de Saturno (planeta e luas) iluminado pelo Sol. Processar a imagem da Terra deve levar alguns dias - enquanto o mosaico todo deverá levar semanas, afirma a Nasa.


No caso da sonda Messenger, que orbita Mercúrio, os cientistas notaram que quando ela ia fazer uma busca por possíveis satélites naturais do planeta, entre 19 e 20 de julho, a Terra deve aparecer nas imagens. Os registros devem ocorrer entre 8h49 e 9h38 e também entre 10h41 e 12h49, em ambos os dias.

Ao contrário da sonda em Saturno, a Messenger deve ser capaz de registrar regiões iluminadas da Terra, incluindo Europa, Oriente Médio e Ásia Central. As imagens feitas de Mercúrio também devem levar alguns dias para serem processadas.

Fonte: Terra

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Apollo 11: nave que levou o homem à Lua foi lançada há 44 anos

Em 16 julho de 1969, deixava a Terra o ônibus espacial da missão que transformou em realidade um dos sonhos mais antigos da humanidade: a chegada do homem à Lua. Há exatos 44 anos, a nave foi lançada do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida, na ponta do foguete Saturno V.
Quatro dias depois, o Módulo Lunar pousou próximo ao Mar da Tranquilidade, na superfície do satélite da Terra. O feito, realizado pelo astronauta americano Neil Armstrong seguido do seu colega de missão Buzz Aldrin, no dia 20 de julho daquele ano, ficou marcado na história.
A espaçonave Apollo tinha três partes: o módulo de comando, a única parte que voltou à Terra; o módulo de serviço, que continha propulsor, sistema elétrico, oxigênio e água; e o módulo lunar, utilizado para pousar na Lua. Apesar de ser tripulada por três astronautas, a missão foi dividida de forma que Michael Collins permanecesse no módulo de comando, na órbita lunar, enquanto Buzz Aldrin e Neil Armstrong pousassem na Lua com o Módulo Lunar.

A Apollo 11, projetada pela agência espacial americana (Nasa) foi uma das sete missões - de um total de 17 do Programa Apollo - que conseguiu levar o homem à Lua. Após a Apollo 11, o programa fez outros cinco bem sucedidos desembarques na Lua entre 1969 e 1972. Ao total, 12 homens pisaram na superfície lunar, todos americanos.



Fonte: Terra

terça-feira, 9 de julho de 2013

Espaço será destino turístico em 5 anos e dará origem a novo mercado

Tomar um refrigerante em um hotel lunar com vista para a Terra será possível em menos de 20 anos, segundo especialistas em turismo espacial, um novo ramo comercial que levanta questões típicas de histórias de ficção científica que ainda precisam de respostas baseadas em fatos reais. 
Em meia década já será uma moda entre mais ricos experimentar a gravidade zero e tirar fotos da Terra no espaço. Foto: AP


O fundador da Space Tourism Society, John Spencer, disse à Agência Efe que a exploração econômica da órbita terrestre e dos corpos celestes próximos é inevitável. O que ainda não foi estabelecido é como a expansão humana pelo sistema solar será administrada.

Em meia década já será uma moda entre mais ricos experimentar a gravidade zero e tirar fotos da Terra a bordo de um voo da Virgin Galactic ou da SpaceX. Além disso, haverá uma estação orbital de uso turístico que será construída pela Bigelow Aerospace.

"Daqui a seis ou sete anos teremos o primeiro hotel no espaço com capacidade para 40 pessoas. Na próxima década, retornaremos à Lua e cinco anos mais tarde um hotel será construído lá", explicou Spencer.

Nessa época, a Planetary Resources estará perfurando algum dos 1,5 mil asteroides que orbitam regularmente próximos à Terra em busca de água e minerais, e saltos estratosféricos como o de Felix Baumgartner serão um novo tipo de esporte radical.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Estudo: galáxias "devoram" matéria ao redor para se formar

Cientistas do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiram observar uma galáxia no processo de absorção de gás do exterior, a melhor evidência direta obtida até o momento para sustentar as teorias existentes sobre sua formação

As observações, feitas com o telescópio VLT que fica no deserto do Atacama (Chile), reforçam as teorias que defendem que as galáxias atraem e "consomem" matéria próxima para possibilitar a formação estelar e impulsionar a própria rotação.

O objeto de estudo, que deu origem a conclusões publicadas nesta quinta-feira em um artigo na revista Science, foi um estranho alinhamento entre uma galáxia distante e um quasar - núcleo brilhante alimentado por um buraco negro supermassivo.

"Este tipo de alinhamento é muito incomum e nos permitiu fazer observações únicas", explicou o autor principal do artigo, Nicolas Bouché, em comunicado divulgado pelo ESO, sediado em Garching (Alemanha).

A luz do quasar atravessa o material que rodeia a galáxia antes de chegar à Terra, o que faz com que seja possível explorar de forma detalhada as propriedades do gás que se encontra no entorno da galáxia.

"Estes novos resultados nos oferecem a melhor visão obtida até o momento de uma galáxia em pleno processo de 'ingestão'", ressaltou o ESO.

Durante o processo de criação de novas estrelas, as galáxias esgotam rapidamente suas reservas de gás, que, por isso, deve ser reposto gradualmente para que a atividade possa continuar.

O coautor do artigo, Michael Murphy, garantiu que as propriedades deste gás são exatamente as que os cientistas esperavam encontrar, já que se movimenta como supunham, além de estar presente nas quantidades e composição corretas estipuladas nos modelos previamente desenvolvidos.

Fonte: Terra

Você sabia que em Vênus "neva" metal?


Tem gente que gostaria que nevasse no Brasil, mas antes morar aqui do que em Vênus, onda neva metal pesado.
Na verdade, os cientistas nunca viram neve realmente caindo em Vênus, mas eles observaram uma camada de neve, uma geada metálica, no topo nas montanhas do planeta.

A geada foi notada pela primeira vez como manchas brilhantes misteriosas em imagens de radar produzidas pela Missão Magellan da NASA a Vênus em 1989. Os planaltos de Vênus pareciam estranhamente reflexivos, muito mais brilhantes do que as planícies de lava venusianas.

Embora os cientistas no começo não soubessem do que se tratava, tudo apontava para alguma forma de deposição química que ocorria em terreno mais elevado.

Mais tarde, depois de análises e especulações, os pesquisadores afirmaram que essa geada parece ser composta de minerais de galena (sulfeto de chumbo) e bismutinite (sulfeto de bismuto).


E se a Lua fosse substituída por outros planetas...


Como seria o céu se outro planeta estivesse no lugar da Lua?O ex-diretor de arte da Nasa, Ron Miller, criou imagens que nos mostram como seria o céu à noite na Terra caso a Lua fosse substituída por outros planetas do Sistema Solar. Usando alguns efeitos de sobreposição e escalas de desenho, ele nos dá a ideia de como seria observar planetas como Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno no horizonte, destacando a grandeza de alguns destes planetas.


Mercúrio

mercurio horizonte

Vênus

venus horizonte

Votação online define nomes das novas luas de Plutão: Cérbero e Estige

A União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira que Kerberos e Styx (Cérbero e Estige, em português) foram oficialmente reconhecidos como os nomes da quarta e quinta luas de Plutão, descobertas em 2011 e 2012. 


Plutão e suas cinco luas: as já conhecidas Caronte,
Nix e Hidra, e as novas Cérbero e Estige.
Os nomes foram submetidos à IAU pelo líder da equipe responsável pela descoberta, que pediu ajuda ao público para definir os nomes em uma votação aberta que atraiu grande número de participantes.

A união dos astrônomos informou nesta terça-feira que reconheceu oficialmente os nomes das luas, que até então eram conhecidas como P4 e P5. Os nomes propostos foram endossados pela população em uma votação que solicitou ao público sugestões de nomes para as duas luas descobertas recentemente. Ambas se somam às outras três que orbitam o mais conhecido planeta anão do Sistema Solar.

As novas luas foram descobertas durante observações do sistema de Plutão feitas com o telescópio Hubble. O anúncio aumenta de três para cinco o número conhecido de satélites naturais do planeta anão. Kerberos fica entre as órbitas de Nix e Hidra, duas luas maiores encontradas pelo Hubble em 2005. Styx fica entre Caronte e Nix. Ambas têm órbitas circulares, presumivelmente no mesmo plano de outros satélites no sistema.

Curiosamente, os dois nomes estão relacionados ao inferno, conforme representado na mitologia grega. Cérbero era um cão de três cabeças que guardava a entrada de Hades - onde as almas entravam para nunca mais sair. Estige era um dos rios por onde navegava Caronte, o barqueiro do inferno - que dá nome a outra das lua de Plutão. Esses personagens são proeminentes no Inferno, de Dante, primeira parte da obra-prima Divina Comédia.

Fonte: Terra

SuperLua acontece no próximo domingo; veja dicas para uma melhor observação

A Superlua de 2013 deve ocorrer no próximo dia 23(domingo), de acordo com dados da NASA. Esse fenômeno pode ocorrer quando a Lua que está na fase cheia ou na fase nova e encontra-se no perigeu(quando se está mais próxima do nosso planeta), durante esse período, o satélite natural do nosso planeta se encontrará a “apenas” 356.991 quilômetros de distância.


Devido à aproximação do satélite em relação à Terra, a Lua aparecerá maior e mais luminosa.Para um observador no planeta, as Luas perigeu ficam 14% maiores e 30% mais brilhantes do que no apogeu(Ponto em que a órbita da Lua está mais distante da Terra).

A próxima "Super Lua" acontecerá depois somente em 10 de agosto de 2014. A última ocorreu em 5 de maio de 2012.

DICAS...

O melhor horário para uma observação amadora da Lua é quando ela está próxima ao horizonte, quando a lua parece maior do que quando ela está mais alta no céu. Dessa maneira, o melhor horário para observar a "Super Lua" no Brasil será na madrugada de 23 de junho, mas quem não quiser acordar de madrugada pode observar a lua no começo da noite do dia 23 de junho.

Para aqueles que pretendem tirar fotos a recomendação é utilizar lugares altos e que tenham uma boa visualização do lado leste , ou, do oeste, dependendo do horário de observação.







NASA Poderá Construir o Primeiro Motor de Dobra Espacial.

Recentemente, o físico Harold White e sua equipe na NASA anunciaram que estavam trabalhando no desenvolvimento de um motor de dobra capaz de viajar mais rápido do que a luz.

O projeto é inspirado em uma equação formulada pelo físico Miguel Alcubierre em 1994, e pode, eventualmente, resultar em um motor que poderia transportar uma nave espacial para a estrela mais próxima de nós em questão de semanas – sem violar a lei da relatividade de Einstein.

O trabalho de Alcubierre, "The Warp Drive: Hyper-Fast Travel Within General Relativity" (em português, algo como Dobra espacial: viagem hiper-rápida dentro da relatividade geral), sugere um mecanismo pelo qual o espaço-tempo pode ser "deformado", tanto na frente quanto atrás de uma nave espacial.No universo ficcional de Star Trek, a dobra espacial (ou "warp drive", em inglês) é uma forma de propulsão mais rápida que a luz, geralmente representada como sendo capaz de impulsionar uma espaçonave ou outros objetos a muitos múltiplos da velocidade da luz, ao mesmo tempo em que evita os problemas associados a dilatação do tempo. 
Esse mecanismo tira proveito de um "truque cosmológico" que permite a expansão e contração do espaço-tempo, e poderia permitir viagens hiper-rápidas entre destinos interestelares.

Essencialmente, o espaço vazio atrás de uma nave seria feito para poder expandir-se rapidamente, empurrando a nave para a frente. Eventuais passageiros perceberiam isso como movimento, apesar da completa falta de aceleração.


White especula que isso poderia resultar em "velocidades" que poderiam levar uma nave espacial para Alfa Centauri (o sistema estelar mais próximo de nós) em apenas duas semanas, mesmo que o sistema esteja a 4,3 anos-luz de distância. A título de comparação, com a nave espacial mais rápida do mundo existente atualmente, a sonda Helios-2, o trajeto a Alfa Centauri levaria 19.000 anos.

Mas como? Com nossas tecnologias de propulsão atuais, o voo interestelar é impossível. Algumas tecnologias experimentais, como propulsores de íons ou naves explodindo bombas atômicas na cauda, oferecem esperança, mas simplesmente não são práticas.

Isso porque elas exigem quantidades enormes de combustível e de massa para chegar a qualquer estrela próxima, depois de décadas ou até mesmo séculos de viagem.


O que a nova proposta tem de diferente, ou seja, de melhor que as outras?
Ela oferece um meio de chegar a um destino distante de forma bastante rápida, sem quebrar nenhuma lei da física, e ainda tem o potencial de solucionar o problema da energia (da quantidade exorbitante necessária hoje para alcançarmos lugares tão além do nosso planeta).

Bolha de dobra: Em termos de mecânica do motor, a ideia depende basicamente de um objeto esferoide colocado entre duas regiões do espaço-tempo (uma expansão e uma contratação). Uma "bolha de dobra" geraria o que se move no espaço-tempo ao redor do objeto, efetivamente reposicionando-o. O resultado final seria viagem com velocidade mais rápida do que a luz, sem o objeto esférico (a nave espacial) ter que se mover com respeito à sua estrutura local de referência.

Curiosity e bóson de Higgs são candidatos a personalidade da 'Time'


O robô "Curiosity" e o Bóson de Higgs estão entre os candidatos à "Pessoa do Ano" da revista "Time", que será anunciada no dia 14 de dezembro. O presidente americano, Barack Obama; o líder sírio, Bashar al Assad; e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, figuram entre os 38 candidatos que a publicação acaba de divulgar.
Apesar de a decisão ser tomada pelos responsáveis editoriais da revista, a "Time" oferece a possibilidade de os internautas de todo o mundo opinarem e votarem no seu candidato favorito até a meia-noite (hora local de Nova York) do dia 12 de dezembro.
A lista inclui dois indicados "não humanos": o Bóson de Higgs porque, sem ele, não seríamos mais que "energia incompleta"; e o robô "Curiosity" depois de ser o primeiro a fazer check-in no Foursquare, de fazer fotos "despojadas como a acima e ser "o melhor automóvel" do Sistema Solar, apesar do custo de US$ 2,5 bilhões.

Sonda da Nasa detecta gelo e compostos orgânicos em Mercúrio


Ainda assim, cientistas não têm expectativa de encontrar vida no planeta.
Planeta orbitado pela Messenger, da Nasa, tem altas temperaturas.

cratera de mais de 100 km de diâmetro na região polar de Mercúrio


As observações realizadas pela cápsula de exploração planetária Messenger encontraram água congelada e materiais orgânicos em algumas regiões do polo norte de Mercúrio, informou nesta quinta-feira a Nasa (agência espacial americana).
A sonda, lançada em 2004 para o estudo do planeta mais próximo ao Sol, pesa 485 quilogramas, chegou às proximidades de Mercúrio em 2008 e se posicionou em sua órbita em março de 2011.
A missão formal de coleta de fundos do aparelho começou um mês mais tarde e desde então a Messenger tirou mais de 100 mil fotos.
As observações prévias de Mercúrio, feitas da Terra e com telescópios e radares, indicavam que poderia haver gelo nas áreas permanentemente cobertas por sombras nas crateras nos polos do planeta.
De sua órbita em torno do planeta, a cápsula observou áreas brilhantes e escuras definidas com luz infravermelha nessas regiões.
Em entrevista coletiva, os pesquisadores da Nasa explicaram que os dados dos instrumentos da Messenger, incluído um altímetro por laser e um espectrômetro de nêutrons, confirmaram que há gelo nas crateras do polo de Mercúrio.
A ideia de haver química orgânica em Mercúrio era tão remota que a Messenger foi relativamente poupada dos procedimentos de esterilização adotados para minimizar a chance de que bactérias terrestres contaminem qualquer material local com capacidade para gerar vida.
Os cientistas acreditam que as áreas brilhantes nas imagens feitas pela cápsula representam o gelo que está perto da superfície de Mercúrio, enquanto as áreas escuras correspondem a regiões onde o gelo está coberto por uma camada de material rico em componentes orgânicos.

Tempestades em redemoinho são vistas por sonda da Nasa em Saturno


A sonda espacial Cassini, da Nasa, registrou nuvens de tempestade em redemoinho no polo norte de Saturno. As imagens foram captadas por uma lente grande angular e outra estreita nesta terça-feira (27), a uma distância de cerca de 400 mil quilômetros do planeta dos anéis.


Esse fenômeno é parecido com o que a Cassini já encontrou no polo sul de Saturno, há seis anos.


A sonda já tinha visto tempestades no extremo norte do planeta, mas apenas por meio de raios infravermelhos, e não em luz visível, pois a região estava em total escuridão. Com a mudança das estações, o Sol começou a iluminar o local e foi possível fazer as fotos.

A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.

Nasa fotografa a nebulosa Aranha Vermelha


A Nasa fotografou a nebulosa planetária Aranha Vermelha. A imagem mostra a estrutura complexa que uma estrela normal pode ganhar quando ejeta a sua camada externa de gás e se torna uma anã branca.
Cientificamente conhecida como NGC 6537, a nebulosa da Aranha Vermelha está na constelação de Sagitário. Ela fica a 4.000 anos luz da Terra.
A nebulosa tem dois lobos simétricos. Além disso, ela abriga uma das estrelas anãs mais quentes já observadas, provavelmente parte de um sistema binário.
Os ventos internos que emanam das estrelas centrais são visíveis no centro da imagem. Eles têm velocidades superiores a 1.000 km/s e expandem a nebulosa. Esses ventos fluem ao longo de suas paredes e causam colisões de ondas de gás quente e poeira.
A imagem foi feita com o Telescópio Espacial Hubble. Os átomos envolvidos nestas ondas de choque em colisão radiam a luz mostrada na imagem de cor vermelha. Mas vale ressaltar que essa não é, necessariamente, a cor real da nebulosa. Ela ganhou essa cor devido ao processo registrado pelo Hubble.

Cientistas encontram petróleo no espaço



Um grupo de pesquisadores do Instituto Max Planck de Radioastronomia (Alemanha) encontrou indícios de vastas reservas de petróleo na Nebulosa Cabeça de Cavalo. A descoberta pode ajudar a entender se esse tipo de óleo é realmente um composto fóssil ou tem origem mineral.

A Nebulosa Cabeça de Cavalo fica na Constelação de Órion, a 1.300 anos-luz da Terra. Por causa da forma peculiar e de fácil reconhecimento, essa nebulosa é um dos objetos celestes mais fotografados pelos astrônomos.
Os cientistas observaram a nebulosa com um radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha. Então, eles descobriram moléculas de C3H+, ou seja, hidrocarbonetos interestelares.
Hidrocarbonetos são um dos elementos fundamentais na composição do petróleo e do gás natural. Isso significa que a molécula C3H+ faz parte da estrutura de umas das fontes de energia mais usadas atualmente na Terra. Segundo os pesquisadores, a descoberta confirma que a região é uma espécie de refinaria cósmica.
Esse petróleo espacial é resultado da fragmentação de moléculas carbonáceas gigantes, chamadas PAHs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos). Essas moléculas recebem luz ultravioleta e ficam ainda menores do que os hidrocarbonetos encontrados.
O mecanismo é mais eficiente em regiões como a Nebulosa Cabeça de Cavalo, onde o gás interestelar está exposto à luz de uma estrela gigante muito próxima. Os astrônomos acreditam que a Nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonetos do que a quantidade total de água na Terra.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Nasa desliga satélite que servia para observar galáxias

A agência espacial americana Nasa desligou o satélite Galex (sigla para “Galaxy Evolution Explorer”), que há uma década explorava galáxias por meio de um sensor de radiação ultravioleta.
O sinal para encerrar a atividade da sonda foi dado nesta sexta-feira (28) a partir de um centro de operações instalado no estado da Virgínia. O Galex deve ficar em órbita por mais 65 anos, e então entrar na atmosfera terrestre, que deve incinera-lo com o atrito da queda.
A Nasa prorrogou por três vezes a missão do Galex, até enfim decidir encerrá-la. O satélite estava “emprestado” para o Instituto do Tecnologia da Califórnia, que administrava seu uso pelos pesquisadores.

Graças ao Galex, os cientistas puderam fazer os mais variados tipos de observações de estrelas, da Via Láctea a galáxias que estão a bilhões de anos-luz da Terra.
Ilustração mostra o satélite Galex (Foto: Nasa/Divulgação)Ilustração mostra o satélite Galex (Foto: Nasa/Divulgação)Fonte:G1